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Está cada vez mais difícil para o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, apontado a partir de sua reeleição no ano passado como a maior estrela do futuro do DEM, explicar as doações recebidas por sua campanha eleitoral.
O Ministério Público Eleitoral (MPE) reafirma essa semana a determinação de pedir a impugnação das suas (e demais 46 vereadores eleitos no ano passado) contas de campanha, o que, no limite e ao fim de todo o processo, pode levar à decretação da perda de seu mandato.
O MPE justifica sua ação com o argumento de que houve doações proibidas por lei e uso de notas fiscais frias. "Temos provas documentais de irregularidades nas prestações de contas", afirma à Folha de S.Paulo de hoje o promotor Maurício Antônio Ribeiro Lopes, da 1ª Zona Eleitoral da Capital. "Estou tranquilo é à disposição da Justiça", defende-se Kassab.
Entre as doações ilegais estariam as feitas pela Associação Imobiliária Brasileira (AIB), apontada como uma "entidade de fachada" para o SECOVI-SP fazer doações a campanhas eleitorais, e que repassou ao comitê financeiro do DEM R$ 2,54 milhões dos R$ 32,2 milhões que o partido arrecadou na disputa eleitoral do ano passado.
As investigações do MPE revelam, também, que dos R$ 6,5 milhões que a AIB doou diretamente a candidatos, o maior recebedor, com R$ 270 mil, foi o vereador José Police Neto, hoje líder do prefeito Kassab na Câmara Municipal e relator do projeto de revisão do Plano Diretor da capital paulista.
Vamos ver como termina esse imbróglio e as explicações finais do prefeito Gilberto Kassab.
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Fonte: Blog do Zé Dirceu
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