sábado, 28 de fevereiro de 2009

O brasileiro adora falar mal

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Sabrina Sato em entrevista a revista Vip

A apresentadora do "Pânico na TV", da Rede TV!, também é estrela de uma entrevista. Entre os temas, política nacional: "O Lula é que nem o participante do 'Big Brother'. Por ele ter vindo do povo, sempre vão cair de pau em cima dele. Ele nunca vai ser um intelectual que todo mundo quer e por isso não adianta tentar. O brasileiro adora falar mal. O povo adora ele, mas ninguém elogia", diz a "japa", que já participou do reality show global, quando questionada sobre a popularidade do presidente.

 

Sabrina, aliás, deixou claro que é fã de Lula: "Ele sempre surpreende a gente e representa muito bem o Brasil."

Fonte: IG

Inadequado

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"Ele usa o cargo de magistrado para fazer política. Isso é arriscado para a democracia. Afinal, o que se pode esperar de um magistrado que se manifesta politicamente a respeito de uma questão, que mais tarde será julgada por ele? O que se espera de um juiz é imparcialidade e serenidade."

Essa foi a reação da diretoria da Associação Nacional de Cooperação Agrícola (Anca), entidade ligada ao MST e legalmente constituída, as declarações do presidente do STF Gilmar Mendes. Na opinião do porta-voz da entidade, advogado Patrick Mariano, Gilmar Mendes agiu de forma inadequada. " Patrick Mariano também lembrou que não foi a primeira vez que Mendes investiu contra o MST. "No discurso de posse ele já havia atacado o movimento."
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Fonte: Blog Amigos do Presidente Lula

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Lei seca e campanha eleitoral

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Da Folha Online


“No primeiro Carnaval sob a Lei Seca, balanço divulgado nesta quinta-feira (26) pela Polícia Rodoviária Federal registra aumento no número de acidentes nas estradas do país. Entre 0h de sexta-feira (19) e meia-noite de quarta (25), foram registrados 2.865 acidentes (aumento de 20% em relação a 2008) e 1.784 feridos (aumento de 21%). O número de mortes foi de 127 mortes, contra 128 em 2008.”

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Opinião PIG 2010: "Enquanto isso aqui em São Paulo vejo outdoors do governo estadual do Sr. Serra, comunicando a população que o governo fez a compra de um lote de bafômetros, cento e poucos. Você vendo o outdoor você fica orgulhoso de morar em São Paulo, o detalhe é, quanto custou os bafômetros? Quanto custou a propaganda? Quanto está custando a propaganda da Sabesp que informa a população sobre o que é saneamento básico? Já não aguento mais ouvir nas rádios e na televisão, sem contar mídia impressa etc, que saneamento básico é qualidade de vida para a população. O mais curioso é a massiva exposição do governo, justamente nas globos, bandeirantes, cbns, jovem pans, aqueles que fazem a blindagem do governador. Ai vem a oposição pedir justificativas a Lula e Dilma."

Nassif - Aquilo deu Nisso

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Por luciano

Nassif, Notícia do Globo:

Rainha pede a Gilmar tratamento que teve Daniel Dantas

O líder dissidente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), José Rainha Júnior, rebateu nesta quinta-feira as acusações do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, que criticou na quarta-feira a violência do movimento e disse que as autoridades não podem tolerar as invasões .

Rainha, que liderou a ocupação de 21 fazendas no Pontal do Paranapanema durante o carnaval , cobrou do ministro o mesmo tratamento dispensado ao banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity e acusado de corrupção, durante a Operação Satiagraha , da Polícia Federal, no ano passado.

Dantas foi preso duas vezes, mas acabou solto após habeas corpus concedidos por Mendes. Ele foi condenado em dezembro a dez anos de prisão pelo juiz da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, Fausto de Sanctis.

Nós estamos lutando pela dignidade humana e o ministro não pode nos dar tratamento diferenciado ao que deu, por exemplo, a Daniel Dantas. Não se pode deixar os ricos sempre a favor da lei e condenar os pobres por se valerem de lutas - disse o líder dissidente do MST.

Por andrei barros correia

Estamos anestesiados, condicionados, viciados. Juiz julga e fica calado sobre o que julga. Juiz é aquele personagem em que ficam mal a ânsia de protagonismo, o indecoro, a falta de pudor.
Verifica a adequação de fatos a moldes legais. Interpreta os moldes legais segundo regras que não foram inventadas ontem, no botequim da esquina.

Política pública, opção política, isso está a cargo dos representantes do povo.

Estamos tão anestesiados que consumimos acriticamente o discurso de ocupação de espaços institucionais vazios. Isso é uma impossibilidade conceitual. Não há espaços institucionais vazios. Há funções mal desempenhadas.

Ou bem se vive um estado de direito, e não se invadem espaços, ou não se o vive, e se invadem espaços.

Gilmar Mendes, como outros ministros, são simplesmente indignos de o serem.
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Fonte: Nassif Online
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Opinião PIG 2010: "Quem fala o que quer ouve o que não quer. Já passou do tempo do Sr. Gilmar mendes se aquietar no seu lugar, o Brasil já está fazendo um favor de tolerar tamanha incompetência no judiciário brasileiro. Agora temos que dar os parabéns para o Rainha também, homem de coragem, que está na luta há anos, enfrentando todo esse coronealismo da elite brasileira, a frase dele deveria ser publicada nas frases da Veja, o que eu duvido muito que aconteça. Nós estamos lutando pela dignidade humana e o ministro não pode nos dar tratamento diferenciado ao que deu, por exemplo, a Daniel Dantas. Não se pode deixar os ricos sempre a favor da lei e condenar os pobres por se valerem de lutas - disse o líder dissidente do MST.
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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Nassif - Gilmar o MST e as tramóias

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Invasões de terra pelo MST ou por quem quer que seja são assuntos da Justiça, sim.



Ao se meter no tema e, na condição de presidente do Supremo Tribunal Federa (STF), exortar a uma ação do Ministério Público, Gilmar Mendes volta a atropelar as normas de discrição e de não intromissão em assuntos de outros poderes, que deveria caracterizar o STF.



E o faz na condição de suspeito de ter participado de duas possíveis tramóias: o tal grampo de sua conversa com o senador Demóstenes Torres; e o relatório sobre a tal escuta ambiental no Supremo.



Essa escuta não existiu, foi uma falsificação endossada por ele. O grampo, se existiu, jamais foi apresentada uma prova sequer que consubstanciasse o pré-julgamento de Gilmar Mendes, atribuindo-o à ABIN. Ao usar esses factóides como álibi para atacar todos os poderes que ousaram enfrentar Daniel Dantas, Mendes lançou a sombra da suspeição sobre o Supremo.



Pergunto: tem Judiciário neste país? Tem Ministério Público? Tem algum poder que faça Gilmar responder pelos atos que cometeu? Espero que, terminado o inquérito da Polícia Federal, cesse essa desmoralização diuturna a que Gilmar está submetendo a até então mais preservada das instituições brasileiras: o Supremo.


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Fonte: Nassif On Line


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Opinião PIG 2010: "Até quando teremos que aturar o Sr. Gilmar Mendes dando opiniões pessoais e falando sobre Estado de Direito. Gilmar utiliza-se deste argumento para pregar a falsa moralidade do judiciário, questões mais preocupantes do que MST, como PCC não são tratadas no ambiente da extrema direita, fica esse bla-bla-bla que a mídia insiste em divulgar. O MST tem que responder sim pelos seus erros e sua forma de atuação que as vezes me parece criminosa, mas dai julgar e concluir que o movimento é de bandidos como vários setores da mídia vem citando é um abuso. Assim como Gilmar, há no Brasil uma série de defensores de teses contra movimentos populares, o Sr. Serra é um deles, esses Srs. praticam a todo instante medidas e ações de cunho politico ideológico, contra os movimentos sociais, movimentos esses que são legítimos dentro de uma democracia. É o resquício de uma ditadura que deixou marcas gravíssimas em alguns setores da sociedade brasileira, setores esses que acham que a opressão, a desqualificação e principalmente a imposição são instrumentos passiveis de serem utilizados nos dias atuais."

Saramago - Esquerda

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Temos razão, a razão que assiste a quem propõe que se construa um mundo melhor antes que seja demasiado tarde, porém, ou não sabemos transmitir às pessoas o que é substantivo nas nossas ideias, ou chocamos com um muro de desconfianças, de preconceitos ideológicos ou de classe que, se não conseguem paralisar-nos completamente, acabam, no pior dos casos, por suscitar em muitos de nós dúvidas, perplexidades, essas sim paralisadoras. Se o mundo alguma vez conseguir ser melhor, só o terá sido por nós e connosco. Sejamos mais conscientes e orgulhemo-nos do nosso papel na História. Há casos em que a humildade não é boa conselheira. Que se pronuncie bem alto a palavra Esquerda. Para que se ouça e para que conste.

Escrevi estas reflexões para um folheto eleitoral de Esquerda Unida de Euzkadi, mas escrevi-as pensando também na esquerda do meu país, na esquerda em geral. Que, apesar do que está passando no mundo, continua sem levantar a cabeça. Como se não tivesse razão.
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Fonte: O Caderno de Saramago

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

SP e Minas recusam dinheiro do MEC

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Estados são os únicos a não montar projetos para financiamento na área

O Ministério da Educação está oferecendo R$ 1 bilhão para os Estados reestruturarem suas redes de ensino técnico. Até agora, 19 Estados já apresentaram propostas, outros seis estão terminando os projetos e apenas dois não demonstraram interesse no financiamento: São Paulo e Minas.

Os recursos, que serão repassados integralmente para os governos estaduais através de convênios, devem ser usados para construir, ampliar e reformar escolas técnicas, equipar laboratórios, treinar professores e comprar material didático. Também podem ser apresentados projetos para construir laboratórios de física, química e biologia em escolas regulares de ensino médio.

Até agora, já foram empenhados com os Estados cerca de R$ 450 milhões nos 19 projetos apresentados. "Gostaríamos de ter empenhado mais, mas a maior dificuldade que temos é a necessidade de apresentação de documentos por parte dos governos estaduais", diz o secretário de ensino técnico do MEC, Eliezer Pacheco. Além do projeto, as secretarias precisam fornecer, por exemplo, escrituras dos terrenos onde as escolas estão ou serão construídas. Em pelo menos um dos Estados nenhuma das escolas estava em situação regular.

No entanto, quase todos os governos estaduais estão se movimentando para obter os recursos federais, com exceção de Minas e São Paulo, os dois Estados comandados por possíveis adversários tucanos do PT nas eleições presidenciais de 2010 - os governadores Aécio Neves e José Serra. 

JUSTIFICATIVAS

Em Minas, a justificativa é que o Estado tem seu próprio programa de ensino técnico, em que a Secretaria Estadual de Educação assina convênios com o Sistema S, escolas particulares e municipais para oferecer vagas na área. Há um processo de seleção - este ano já são 109 mil inscritos - para as 89 mil vagas do sistema. 

De acordo com a assessoria do governo estadual mineiro, o programa está sendo ampliado e seria "complicado" abrir novas frentes - apesar de o Estado ter escolas técnicas próprias que poderiam ser ampliadas. Mas a secretaria não descartou um interesse "futuro", ainda que incerto.

Já São Paulo possui a segunda maior rede de escolas técnicas do País, perdendo em tamanho apenas para a rede federal, com 147 instituições em todo o Estado. Mesmo assim, a Secretaria de Desenvolvimento - recém assumida pelo ex-governador Geraldo Alckmin - ainda não demonstrou interesse pelo programa federal de financiamento.

Em nota, o Centro Paula Souza, que coordena as escolas técnicas paulistas, informou que chegou a participar de uma reunião sobre o programa com o MEC, em que foi solicitada a realização dos convênios com a Secretaria de Desenvolvimento. Uma visita de um consultor do ministério, marcada para agosto, teria sido cancelada pelo governo federal. 

"Após essa data, não fomos mais procurados pelo ministério", diz o texto, assinado por Laura Laganá, diretora do Centro. O governo paulista também não procurou o ministério.

Até agora, Paraná e Ceará são os Estados que devem receber mais recursos - R$ 126,5 milhões e R$ 115,7 milhões, respectivamente. Mato Grosso do Sul, com um projeto de apenas R$ 290 mil, e Roraima, com R$ 433 mil, são os que pediram menos dinheiro. 

"Alguns Estados pediram o que era possível por conta da necessidade de documentos que exigimos, mas estamos incentivando-os para que aumentem suas propostas assim que possível. Assim como outros que ainda tem espaço, como Pernambuco e Espírito Santo ", explica Eliezer. O primeiro Estado receberá R$ 803 mil do governo federal e o segundo, R$ 1,1 milhão.
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Fonte: Agência Estado
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Opinião PIG 2010: "Engraçado que justamente os governos tucanos do Aécio e do Serra estão recusando a verba federal. Acredito que toda ajuda seria bem vinda, ainda mais sendo verba para educação. Não é a primeira vez que governos demo-tucanos fazem pouco caso com programas federais, na Cidade de São Paulo, o programa farmácia popular vai ao relento, com o desinteresse do prefeito Kassab. É o descaso com a população em detrimento de questões politicas."

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Serra é vaiado no sambódromo pulista

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O governador tucano José Serra, ao lado do prefeito Kassab foram vaiados pelo público das arquibancadas no Sambódromo de São Paulo.

Os dois caminharam pela pista, cercados de seguranças, acenando principalmente para os camarotes oficiais e da elite onde a receptividade era melhor, pois nas arquibancadas, onde fica o povo, foram saudados com vaias.

José Serra, quando questionado, disse que não ouviu vaias nem aplausos.
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Fonte: Blog Amigos do Presidente Lula
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Opinião PIG 2010: "Quando Lula recebeu vaias nos Jogos Panamericanos o mundo caiu em sua cabeça, isso acontece com todo politico. Eles deveriam ser mais precavidos nessas ocasiões, deixe a festa para o povo, vai cuidar do governo. No caso da cratera do metrô e no caso de Paraisópolis, Serra não se pronunciou, não deu satisfações, agora quer pegar onda no Sambódramo."

Eduardo Guimarães - Na Suíça, PIG veria sol nascer quadrado


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Conforme está sendo amplamente noticiado, o jornalista Alex Baur, da revista semanal "Die Weltwoche", está sendo investigado pela Promotoria de Zurique por suposto vazamento de informações sigilosas sobre o depoimento da brasileira Paula Oliveira no dia 13 de fevereiro.

A revista semanal suíça "Die Weltwoche” é ligada ao partido de extrema-direita e ultranacionalista SVP (Partido do Povo Suíço). É uma espécie de Veja suíça, que age por lá também à margem da lei, como a Veja daqui.

De acordo com o comunicado oficial emitido nesta quinta-feira (19), a Promotoria "abriu um procedimento de instrução penal com o foco, entre outros, na questão se houve ruptura do segredo de ofício".

Na Suíça, violação de sigilo de Justiça é crime. Se um meio de comunicação fizesse por lá o que a imprensa golpista daqui faz em casos como o do grampo fantasioso do ministro do Supremo Gilmar Mendes escondendo-se sob o manto da “liberdade de imprensa”, estaria seriamente encrencado.

Quantas vezes você viu os Reinaldos Azevedos, Diogos Mainardis et caterva brandindo “liberdade de imprensa” para justificar violação de sigilo judicial, e ainda acusando de ímpeto censor todo aquele que repudia tal violação?

Só posso supor que os pit bulls midiáticos acima mencionados, bem como outros soldados do golpismo, devem estar julgando a Suíça uma ditadura como a que dizem que há em Cuba ou na Venezuela, porque suíços pelo menos não confundem vigarice com “liberdade de imprensa”.

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Fonte: Cidadania.com - Eduardo Guimarães
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Opinião PIG 2010: "Continuo recomendando aos leitores do Blog, que não gostam da linha de raciocínio aqui empregada, que continuem gentilmente lendo a revista Veja, a Folha de São Paulo,  o Estadão e principalmente assistindo a Globo. Você está nos 16% que não vão mudar de opinião de forma alguma, portanto os posts desse Blog não são para você! Obrigado."


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

PT vai ao Ministério Público contra ações eleitoreiras do governo Serra

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A bancada do PT na Assembléia Legislativa de São Paulo entrou com representação contra a Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp) no Ministério Público Eleitoral. O líder da bancada petista, deputado Roberto Felício, pede que o MP investigue o possível uso eleitoral dos anúncios de realizações do governo paulista fora do estado de São Paulo.

A representação do PT se baseia nos textos publicados pelo site Conversa Afiada, nos quais internautas do Brasil inteiro questionam o gasto da maior estatal paulista em campanhas na TV em todos os estados da Federação. Segundo Felício, o custo de apenas um dos contratos da campanha chega a R$ 9 milhões, dos quais cerca de R$ 7,5 milhões foram gastos somente com a Rede Globo.

O deputado Felício disse que a Sabesp não respondeu aos pedidos de informação do PT. Ao Conversa Afiada, a Sabesp alegou que está habilitada a atuar em outros estados e até no exterior. A campanha na TV, segundo a companhia, faria parte da estratégia de divulgação de sua marca nas mercados onde a Sabesp pretende entrar. Para o líder do PT, entretanto, a resposta não convence. “É uma explicação insuficiente. Não tem porque fazer uma campanha desse porte, que envolve muitos milhões. Essa propaganda acaba sendo uma divulgação de interesse pessoal do governador tucano José Serra e é evidente que há desconfianças de uso de natureza eleitoral”, afirmou.
Contradições

Da tribuna da Câmara, nesta quarta-feira (18), o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) também criticou a antecipação da eleição de 2010 pelo governador de São Paulo. Para Zarattini não faz sentido o governo paulista gastar R$ 9 milhões com propaganda fora do estado. “Essa propaganda da Sabesp é uma coisa absurda, como se fosse possível os moradores do Rio de Janeiro, da Paraíba, de Rondônia ou do Rio Grande do Sul utilizarem os serviços da Sabesp”.

Zarattini lembrou ainda que o governo Serra também fez propaganda das obras do Rodoanel na Paraíba. “Muito importante esse anúncio,” ironizou. Para o petista, o correto seria o governador utilizar o seu tempo e os recursos de que dispõe para melhorar as condições da educação no estado, para construir escolas que não sejam de madeirite, para fazer com que os professores sejam respeitados. “Portanto, esperamos que o governador de São Paulo preocupe-se com o governo local e que não se dedique a fazer propaganda fora do estado, a viajar para o exterior e que se dedique efetivamente a garantir qualidade de vida ao povo paulista”, desabafou.

O deputado afirmou ainda que a oposição reclama que o governo Lula está antecipando a eleição de 2010, porque fez um encontro nacional com prefeitos, “mas quem de fato está em campanha é o governador José Serra”.
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Fonte: PT Nacional

A volta do SERRAcard

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Há um ano denunciamos o escândalo do SERRAcard, e hoje o governo demo-tucano paulista continua escondendo do contribuinte como é gasto o dinheiro nos cartões corporativos do Estado de São Paulo (popularmente chamado de SERRAcard).


Coisas estranhas continuam acontecendo. No relatório de 2009 disponibilizado na internet pelo governo paulista (arquivo em PDF 1Mb), a maioria dos lançamentos oculta com quê foi gasto o dinheiro, lançando como "DESPESAS MIUDAS E DE PRONTO PAGAMENTO".


Além disso, chama atenção diversos lançamentos arredondados, como R$ 100,00, para diversos fornecedores com ramos de atividades diferentes no mesmo dia, uma coincidência difícil demais de acontecer em uma contabilidade real (figura abaixo). O valor de R$ 100,00 é baixo, mas a soma de muitos desses lançamentos ...

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Fonte: Blog Amigos do Presidente Lula

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Opinião PIG 2010: "Será que ele utilizou o cartão para pagar a reunião com prefeitos que ele fez essa semana! Ele pode né".

Sem programa, sem discurso, oposição se desespera

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As críticas da oposição e de parte da mídia ao Encontro dos Prefeitos e Prefeitas em Brasília é uma tentativa canhestra de impedir que o governo governe. É puro desespero por causa das pesquisas de opinião pública que atestam que 84% da população aprovam o presidente Lula e seu governo, e o crescimento da postulação presidencial para 2010 da ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, que oficialmente ainda não é nem pré-candidata.


É curioso esse festival de críticas, o carnaval que a oposição e a mídia fazem contra essa reunião, e ao fato do presidente Lula e seus ministros terem ido ao encontro dos prefeitos e prefeitas. Esse evento, às vezes até com outros nomes - "marcha dos prefeitos", por exemplo - acontece todos os anos em Brasília, até no mesmo período.


A diferença, agora, é que no governo Lula os prefeitos e prefeitas foram atendidos praticamente em todas as suas demandas, o presidente e ministros vieram a reunião deles, enquanto que quando eles faziam essas marchas ou encontros nos 8 anos do tucanato do presidente Fernando Henrique Cardoso, eram recebidos por cachorros e pela repressão.


Só uma parte de reunião de Serra foi campanhaTodo governador faz encontros com prefeitos, e estes, todos, com seus secretários e assessores fazem reuniões com entidades, representantes e moradores de seus municípios. Fazem governos itinerantes, reuniões e encontros regionais, seminários, organizam feiras e exposições, atendem normalmente - os governadores aos prefeitos, estes às entidades e à população de sua comunidade.


O governador do PSDB, José Serra, o presidenciável preferido da mídia, reuniu ontem no Palácio dos Bandeirantes prefeitos, secretários de saúde e/ou representantes dos 643 municípios do Estado. Exceto na parte em que ele fez críticas ao governo Lula e ao PT, isso é campanha eleitoral?


São formas democráticas e participativas de governar. Não tem nada de campanha eleitoral e os gastos na ajuda que o governo federal deu à organização do encontro de Prefeitos e Prefeitas em Brasília são mais do que justificados, desde que, e até porque são legais, corretos e razoáveis.


O resto é desespero da oposição e de parte da mídia quando se arvora em paladina do bem e termina se transformando em uma espécie de sede de diretório partidário ou comitê eleitoral de determinados candidatos.

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Fonte: Blog do Zé Dirceu

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Em SP, caos na educação se aprofunda a cada dia

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A construção dos denominados "puxadinhos" - salas de aula improvisadas, feitas de tapumes de madeirite usados em obras - a transformação de quadras de esportes em salas de aula e o fato disso estar sendo implantado em pelo menos 41 escolas estaduais (segundo levantamento publicado pela Folha de S.Paulo) para alojar milhares de alunos da rede pública de ensino, constituiu-se na grande polêmica dessa semana.

Estes fatos expuseram a incúria, a falta de atenção e o verdadeiro desgoverno com que os tucanos tratam a área da educação nos últimos 14,5 anos em que estão à frente do governo do Estado.No Estado mais rico, desenvolvido e poderoso do país esse caos na educação é constatado há tempos, mas na última quinzena, e particularmente na última semana, em pleno início do ano letivo, tivemos uma enxurrada de péssimas notícias na área.

Desde avaliações com resultados gritantes, atestando a incapacidade de parte dos professores da rede pública (3.500 professores tiraram nota zero em provas de avaliação, mas mesmo assim, 1.500 deles foram autorizados a dar aula) a esses escabrosos "puxadinhos" e quadras de esporte transformadas em salas de aula.
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Governador lutou contra piso nacional de professores

Em que pese essa situação desoladora, a única atitude atitude mais incisiva tomada em 2,5 anos de governo pelo presidenciável do PSDB José Serra - o governador tucano da vez, mas ele pode dividir esse "condomínio" com os antecessores Geraldo Alckmin e Mário Covas - na área da educação foi se mobilizar, com outros colegas governadores para não pagar o piso salarial nacional de R$ 950,00 para os professores, instituído pelo presidente Lula.

Felizmente tiveram essa pretensão derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Parece surreal, mas não é. É o velho e embolorado jeito do PSDB, com seus “príncipes” da social democracia, tratarem os cidadãos paulistas.

O caos e a incompetência não imperam só na educação, mas estão presentes também na saúde, nos transportes públicos e rodoviário (com pedágios dez vezes maiores que os cobrados nas estradas do governo federal), habitação, cultura, segurança pública e por aí vai...
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Fonte: Blog do Zé Dirceu
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Opinião PIG 2010: "Enquanto isso eu sou presenteado com um calendário sobre o trecho sul do rodoanel, no calendário existe uma contagem regressiva para o término da obra, que por coincidência é em 2010, ano em que Serra vai disputar a presidência. Este calendário deve ter custado caro, o papel é de qualidade e as fotos das obras inacabadas são de alta resolução, em todas as folhas o logo do governo do estado, somente na ultima página é ilustrado o logo do governo federal, que não tenho informações, mas deve estar mandando uma bela verba para esta obra".

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Choque de gestão de Serra: Para a TV Globo R$ 7,5 milhões. Para postos de saúde R$ 25.600,00

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Enquanto a TV Globo ganhou sozinha R$ 7,5 milhões dados pelo governo de José Serra para veicular a inútil propaganda da SABESP...523 prefeituras terão que se contentar com R$ 25.600,00 cada uma em média para reformar postos de saúde municipais e ainda comprar equipamentos médicos.

Serra reuniu 450 prefeitos para anunciar um programa estadual de reforma de postos de saúde e compra de equipamentos no valor total de R$ 13,4 milhões distribuídos entre 523 cidades.

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Fonte: Blog Amigos da Presidente Dilma

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Alunos e funcionários protestam contra o "puxadinho" do José Serra

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Cerca de 1.000 pais, alunos e funcionários da Escola Estadual Ayres Neto, que fica no bairro da Pedreira, periferia sul de São Paulo, reuniram-se ontem à noite para protestar contra a construção improvisada pelo governo José Serra (PSDB) de oito salas de aula de madeirite, no pátio e na quadra do estabelecimento. Madeirite é aquele compensado usado como tapume de obra. Veja a matéria aqui:Governador José Serra (PSDB)põe aluno em puxadinho de madeira

O "puxadinho", como é chamado, deverá, depois de pronto, acomodar alunos de outra escola, a EE Francisco Alves Mourão, localizada no vizinho Jardim Apurá. Superlotada com seus 1.100 alunos, a Francisco Mourão fica em um desnível de terreno, "um buraco mesmo", disse uma mãe. Não tem espaço para crescer. Decidiu-se, então, ocupar os espaços da Ayres Neto.

No dia 16 de dezembro de 2008, as escolas já sem os alunos (que estavam em férias), e a três dias do início das férias dos professores, a dirigente da regional Sul-1 da Secretaria da Educação, Beatriz Muzzi, assinou o documento com os diretores da Francisco Mourão e da Ayres Neto em que comunicava o início das obras.

Quando voltaram das férias, anteontem, os alunos encontraram os operários furando a quadra para a colocação dos caibros de sustentação das salas de madeirite. O laboratório de física, química e biologia, a cantina da escola, a cozinha onde são preparadas as merendas escolares, os banheiros e a sala da Escola da Família começaram a ser derrubados, para lá se instalar um pátio também provisório, já que o espaço de educação física dos adolescentes estará ocupado. Uma das consequências foi que ontem, na merenda, em vez de comida, os alunos receberam apenas salgadinhos para comer.

"Estão destruindo a nossa escola. Quantos finais de semana viemos aqui para consertar carteiras, pintar as paredes, cuidar do Ayres Neto? Aquelas árvores que existem aí e que já estão grandinhas, também fomos nós que plantamos. Não vamos permitir que destruam isso tudo para construir uma improvisação sem sentido", discursou um professor, voz embargada.

"Ninguém é contrário a construir novas salas para o Mourão. Mas isso que estão fazendo é uma impostura. Nós exigimos respeito", disse a aluna Eliane. Inaugurada em 1978 no que já foi um curral de cavalos, a Ayres Neto é considerada uma das melhores escolas do bairro. Tem 2.800 alunos e mais uma longa lista de espera. Dos seus 160 professores, 57 são efetivos (é um dos maiores índices de professores concursados).

"É como se o governo do Estado estivesse invadindo a minha própria casa", disse a professora de português. A reunião de ontem à noite decidiu que professores, alunos e pais impedirão a entrada dos tratores e dos operários na escola. "Se for o caso, acamparemos e ocuparemos o Ayres Neto", disse o professor de história Pedro Paulo Vieira Carvalho, 42, diretor da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), efetivo, no Ayres Neto desde 2005. Os alunos aplaudiram entusiasmados: "Eiro, eiro, eiro, queremos o banheiro". (Folha)
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Fonte: Blog Amigos do Presidente Lula
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Opinião PIG 2010: "Esses alunos deram sorte, vão estudar num barracão novinho cheirando a tinta, se você for numa escola estadual ai próximo de sua casa você vai ver, o abandono que estão as escolas dos tucanos. São infiltrações, vidros quebrados, banheiros sem condições, cheiro de esgoto e muito mais, além da merenda ser aquela sopa pronta que ninguém sabe definir direito do que que foi feito aquilo. É o choque de gestão que eles se orgulham tanto, saúde e educação em ultimo lugar."

Kassab consegue fazer o leitinho das crianças ficar salgado

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Correios assumem distribuição; fornecimento foi contratado no ano passado a R$ 8,51 por quilo e custo chega agora a R$ 10,01 por unidade

A Prefeitura de São Paulo contratou sem licitação os Correios para entregar as latas de leite em pó do Leve-Leite nas residências de 750 mil estudantes da rede municipal. A medida encarece o programa em R$ 29 milhões por ano, uma vez que o custo por quilo do produto passará de R$ 8,51 para R$ 10,01. O contrato foi firmado em R$ 34,7 milhões e os serviços serão realizados por 12 meses, a partir de maio, prorrogáveis anualmente por um período máximo de cinco anos. O programa atende os estudantes que registram 90% de frequência às aulas.

Em 2007 e 2008, a gestão firmou dois contratos emergenciais com a Nestlé para fornecimento do leite. A multinacional já havia sugerido à Prefeitura, em junho do ano passado, que uma empresa especializada em logística realizasse a distribuição do produto - com apoio do prefeito Gilberto Kassab (DEM). Na época, após uma concorrência, a Nestlé venceu a licitação para fornecimento e entrega do quilo do leite ao custo de R$ 8,51. Agora, ao dispensar a multinacional de realizar a entrega nas escolas, a Secretaria Municipal de Educação pagará R$ 8,22 por quilo, mas o custo terá de ser acrescido de R$ 1,79 pela distribuição domiciliar.

A oposição a Gilberto Kassab na Câmara Municipal de São Paulo, no entanto, estima que o valor chegará a R$ 10,30 - um preço superior ao praticado no mercado -, de acordo com o vereador Antonio Donato (PT). Os Correios assumem também a distribuição do leite às escolas. “E ainda se alivia a Nestlé da obrigação de entregar o leite nas escolas”, reclama o vereador. Mensalmente, são consumidas 1.660 toneladas de leite em pó.

MUDANÇAS

Em pouco mais de um ano, a Secretaria de Educação mudou de ideia quanto à necessidade e à forma de entrega do leite. Material de divulgação de julho de 2007 dizia que a empresa contratada para fornecer o leite em pó faria o encaminhamento do produto até as escolas. “O leite será entregue diretamente aos pais, e não mais às crianças. Com a medida, aproveita-se melhor o tempo das aulas, que não serão mais interrompidas para a distribuição do Leve-Leite”, informava o texto.

Na época, a Prefeitura afirmava também que a divisão da cidade baratearia custos. “Com o contrato emergencial, fica mantida a divisão em quatro regiões, que serão abastecidas pela mesma empresa (Nestlé).” Em dezembro, no entanto, o secretário de Educação, Alexandre Schneider, dizia que as latas de leite não seriam mais entregues aos alunos nas escolas pelas professoras. Schneider dizia que o leite seria enviado pelos Correios e a empresa estava preparando um projeto para ser apresentado em seis meses.

Donato entrará com uma representação contra Schneider no Ministério Público Estadual (MPE). “É preciso investigar esse contrato sem licitação. A dispensa da concorrência é duvidosa, pois além dos Correios há muita empresa de logística que atua na capital”, afirmou.

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Fonte: Blog do Favre

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Opinião PIG 2010: "Medida eleitoreira, depois vem um marqueteiro com uma musiquinha bonitinha, umas imagens de crianças tomando o leitinho e pronto o povão é iludido mais uma vez. Kassab adota uma politica de compensações em sua administração, para não aumentar a passagem (por questões eleitoreiras) aumentou o repasse de subsídios da prefeitura ao sistema de transportes, agora ao invés de melhorar a qualidade da merenda, prioriza a entrega do leite na casa dos munícipes, coisa que o próprio aluno fazia anteriormente, e com o maior orgulho."

Base de Kassab veta a CPI da Merenda

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Pizza na merenda e o Kassab é o Pizzaiolo!


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Vereadores aprovam apurações sobre IPTU e poluição. Hoje, devem abrir ainda CPI da Pedofilia

Após acordo com o Centrão - bloco formado pelo PMDB, PTB, PR e outras legendas -, a base aliada do prefeito Gilberto Kassab (DEM) na Câmara Municipal conseguiu aprovar duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), que têm a chancela do governo, sobre IPTU e danos ambientais.

E praticamente ‘enterrou’ a CPI da Merenda, que pretendia apurar denúncia de formação de cartel e fraude em licitações da Prefeitura para fornecimento de alimentação na rede municipal. Hoje, ainda deve sair a CPI da Pedofilia.

Noticiada ontem pelo JT, a CPI do IPTU foi aprovada por consenso entre líderes. Ela será presidida por Aurélio Miguel (PR), autor do pedido, e vai apurar sonegação e irregularidades na cobrança do imposto - como o caso do Shopping Bourbon.

Segundo vereadores, ajudará ainda a reforçar os cofres do governo em meio à crise. Já a CPI de Danos Ambientais, opção dos governistas para barrar a da Merenda, deu mais trabalho.

De autoria do peemedebista Antonio Goulart, a comissão teve de passar por votação simbólica para ganhar preferência - o regimento estabelece que a votação deve seguir ordem cronológica dos pedidos, e a CPI da Merenda estava na frente - e depois foi a voto no plenário. Foram 36 favoráveis, 15 contrários e uma abstenção. Três não votaram. O objetivo da CPI é apurar o despejo de resíduos industriais no córrego Jurubatuba.

Também em votação simples, a CPI da Pedofilia, de Marcelo Aguiar (PSC), passou na frente e deve ser aprovada hoje. Para o líder do PT na Câmara, João Antonio, “houve clara intervenção do Executivo para impedir a CPI da Merenda”.

O petista disse que vai apresentar hoje requerimento alegando motivo relevante que justifica a instalação da comissão. A Casa permite até cinco CPIs simultâneas.

O líder do governo, José Police Neto (PSDB), voltou a dizer que não cabe aos vereadores investigar as denúncias da merenda escolar. “Temos de investigar a merenda na instância correta, que é o Ministério Público. A nossa investigação fizemos em 2007.” Quem são os vereadores que deram preferência à CPI do Dano Ambiental e não à apuração sobre irregularidades na licitação da merenda da Prefeitura:

A LISTA

Abou Anni (PV)

Adilson Amadeu (PTB)

Agnaldo Timóteo (PR)

Antônio Carlos Rodrigues (PR)

Antônio Goulart (PMDB)

Atílio Francisco (PRB)

Aurélio Miguel (PR)

Carlos Alberto Jr. (PSDB)

Carlos Apolinário (DEM)

Celso Jatene (PTB)

Claudinho (PSDB)

Cláudio Prado (PDT)

Dalton Silvano (PSDB)

Domingos Dissei (DEM)

Floriano Pesaro (PSDB)

Gabriel Chalita (PSDB)

Gilson Barreto (PSDB)

Jooji Hato (PMDB)

José Olímpio (PP)

José Police Neto (PSDB)

Juscelino (PSDB)

Marcelo Aguiar (PSC)

Marco Aurélio Cunha (DEM)

Marta Costa (DEM)

Milton Leite (DEM)

Noemi Nonato (PSB)

Paulo Frange (PTB)

Penna (PV)

Quito Formiga (PR)

Ricardo Teixeira (PSDB)

Roberto Tripoli (PV)

Sandra Tadeu (DEM)

Souza Santos (PSDB)

Toninho Paiva (PR)

Ushitaro Kamia (DEM)

Wadih Mutran (PP)

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Fonte: Folha da Tarde - 18/02/2009

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Opinião PIG 2010: "Aprendeu direitinho com o Serra como se abafa um escândalo heim Kassab, vai abafando, vai abafando, e um dia a casa cai. É o DNA do PFL, falsos moralistas, e a mídia só tapando o sol com a peneira."

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Passividade da Folha em relação a Serra e Kassab é constrangedora, afirma ombudsman

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Leia abaixo a texto do jornalista Carlos Eduardo Lins da Silva, ombudsman do jornal Folha de S.Paulo, publicado em sua coluna no último domingo (15):

A Folha e os problemas de São Paulo

A cidade e o Estado de São Paulo, onde este jornal tem a maioria absoluta de seus assinantes e leitores, começam 2009 com problemas sérios.
A maneira com que a Folha os vem tratando deixa muito a desejar em relação ao que se pode esperar do maior diário paulista.
Um deles é o exame a que foram submetidos professores temporários da rede estadual de ensino público, no qual número expressivo tirou nota zero e metade não chegou a cinco.
Como na greve da categoria em 2008, o jornal trata do caso superficialmente. Reproduz declarações das autoridades e, em contraponto, ouve mecanicamente o sindicato dos trabalhadores.
O "outro lado" não é o sindicato, mas os professores, cujas histórias não chegam ao público. O jornal não vai fundo nem nas causas de haver tantos professores provisórios no sistema nem nas razões por que muitos se deram mal na prova.
As condições em que o teste foi concebido, formulado e aplicado (há indícios de que estiveram longe do ideal) não foram detalhadas.
O noticiário e opiniões do jornal acabaram passando a ideia de que a "culpa" do mau desempenho é apenas dos professores, mostrados como em geral despreparados. É claro que a explicação é muito mais complexa.
Outra situação é a da merenda escolar no município de São Paulo. Embora em 2007 a Folha tenha levantado o tema que agora está sendo retomado pelo Ministério Público, seu acompanhamento neste ano tem sido pouco arrojado.
O jornal precisa ser mais ativo. Em vez de quase se limitar ao pingue-pongue entre prefeitura e seus acusadores deve tomar a iniciativa de, por exemplo, verificar autonomamente a qualidade da merenda, pesquisar se pais, professores e alunos estão satisfeitos com ela em comparação com a que tinham antes.
O tema merece mais espaço, destaque e investimento do que tem recebido. Houve dia em que o noticiário sobre ele teve o mesmo tamanho de uma foto que mostrava as calças de um calouro estragadas em trote universitário.
Os paulistas, principalmente os paulistanos, estão sofrendo bastante com enchentes. Mas o jornal tem cuidado delas de forma acanhada. Relata os alagamentos que ocorrem, publica fotos de carros boiando nas ruas, conta os quilômetros de congestionamento. É muito poucoNo dia 10, por exemplo, reportagem registrou que a prefeitura "espera o pior fevereiro desde 2004″ e fará novo estudo de riscos só depois do período de chuvas.
A placidez com que acata tal declaração só se compara com a aceitação passiva do argumento de que a prefeitura tapa os buracos "sempre que é informada". Ambas são constrangedoras.
Nada de jornalismo preventivo. Nada de acompanhamento sistemático das providências que as autoridades dizem tomar.
Finalmente, a erupção de violência na favela de Paraisópolis, cujo acompanhamento anódino por este jornal já comentei, não o motiva a se aprofundar no exame desta e de outras comunidades em que a expressão "barril de pólvora" se aplica bem, apesar do lugar-comum. Até acontecer a próxima explosão.
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Fonte: Executiva Nacional PT

Cadê as Crises?

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"Estou completamente transtornado, procuro exaustivamente na mídia e não vejo nenhum movimento para gerar uma nova crise contra o governo Lula. Nem o avião que caiu lá na amazônia não gerou crise! Estou ficando preocupado, quando o PIG está muito quieto é que alguma coisa está aprontando".

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FHC tem medo de Aécio ganhar de Serra

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Embalado pela mídia Serrista e antipetista, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso quer impor a vontade da cúpula tucana às bases.Sua insistência nisso levou o governador e presidenciável tucano de Minas Gerais, Aécio Neves, conforme registra o Estadão no fim de semana (15.02) a dar um ultimato ao partido: não abre mão das prévias e exige prazo para que o partido regulamente o modelo dessas primárias tucanas, dia 30 de março próximo, nem um dia a mais. FHC e a cúpula tucana paulista que o acompanha temem uma prévia e uma vitória do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, que tem apoio no partido, o que já demonstrou ao ganhar fácil a eleição do líder na Câmara, e no Senado tem apoio suficiente para disputar com seu colega tucano paulista, José Serra, a indicação.

Tática: para a cúpula tucana é como se MG não existisseAlém disso, Aécio tem apoio em vários Estados cansados do caciquismo da cúpula tucana, e maioria entre parlamentares, dirigentes e militantes, começando por seu Estado, Minas Gerais, onde sua candidatura e amplamente majoritária.Para FHC, que para cobrar indicação de candidato presidencial tucano já, usa como pretexto o factóide criado pela mídia da antecipação da campanha pelo presidente da República, não interessa uma prévia, o debate programático e a mobilização da militância tucana como propõe Aécio, mas a imposição da vontade da máquina partidária e de governo (governo estadual paulista) da cúpula tucana serrista.Assistimos, então, a mais uma cena lamentável, a mais um capítulo na história dos tucanos que, aos poucos, vão se aliando com seus (antes) arqui-inimigos, aqueles que foram a razão para a fundação do PSDB, os carlistas na Bahia e os quercistas em São Paulo. E vão jogando na estrada qualquer resquício de idéias, programas e propostas para o Brasil. Só querem mesmo o poder.
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Fonte: Blog do Zé Dirceu
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Opinião PIG 2010: "Torço para que de Serra logo, acredito ainda que Aécio seja um candidato mais forte para bater a Dilma. Se for o Serra a Dilma e o Lula não terão grandes dificuldades, diante da imagem negativa do Sanguessuga, já Aécio traz consigo a imagem de Tancredo, e isso pode ser bem perigoso. Tomara que FHC continue com Serra a tiracolo, quanto mais os dois juntinhos mais a imagem negativa do governo FHC será impregnada em Serra."

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Mais um retrato da omissão na gestão Serra

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Mais um retrato da omissão na gestão Serra
Justiça determina apuração de improbidade na prova de professores temporários



A Justiça paulista determinou que o MP (Ministério Público) investigue se ocorreu improbidade administrativa na aplicação da prova para professores temporários e na manutenção de professores "nota zero" no quadro de profissionais do Estado de São Paulo.
A decisão foi assinada na última quinta-feira (12), pela juíza Maria Gabriella Pavlopoulos Spaolonzi, da 13ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo.
Para a juíza, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo confirmou na mídia que manterá em seus quadros professores que tiraram "nota zero" no exame. Este fato leva a "questionar a omissão dos agentes responsáveis pela fiscalização da produtividade e da qualidade do serviço de tais professores", diz Maria Gabriella.
Em outro trecho da decisão a juíza afirma ainda que "não deu guarida à mantença de profissionais desqualificados para a regência em salas de aula".
Professor ruim em sala de aula?
De acordo com Maria Gabriella, "reconhecidamente a Secretaria da Educação mantém professores despreparados para ministrar salas de aulas. E não há vínculo algum com o Poder Público que garanta a estabilidade aos servidores e aos funcionários que não cumpram seu dever de forma satisfatória".
A decisão aponta ainda que, se o funcionário teve nota ruim na prova por boicote, isso demonstra desleixo do profissional. E pede a apuração de irregularidades na aplicação do exame.
A magistrada finaliza sua decisão afirmando que o caso trouxe à reflexão "os prejuízos que a remota inércia dos ocupantes de cargos de direção de escolas e, quiçá, da própria Secretaria da Educação, causados aos alunos da rede pública estadual."
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Fonte: De olho em São Paulo

A educação paulista

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Do Blog do Nassif

Conversei com duas pessoas com ampla experiência com a educação paulista.
Ambas, envergonhadas com o episódio do teste feito pela Secretaria da Educação de São Paulo, que expôs de forma ampla a decadência do ensino paulista. Nada contra o teste em si, dizem elas, mas com o fato de se saber, a priori, o desastre que seria e da Secretaria da Educação jamais ter atacado a base desse desastre, que é a preparação dos professores.
Ambas entendem que a decadência do ensino paulista – e brasileiro – começou com a proposta da educação continuada. Não com a proposta em si, mas com a maneira como foi implementada.
O objetivo da proposta era claro. O estado perdia muito com os repentes, por isso os diretores e professores teriam que fazer de tudo para evitar a repetência. Mas o “fazer de tudo” significava prover o aluno das ferramentas necessárias para aprender e passar de ano com mérito.
Para que isso fosse possível, a rede pública teria que ser aparelhada com formas de suplementação do estudo, treinamento aos professores. E, principalmente, o propósito da educação continuada teria que ser explicitado de forma clara e abrangente. Nada disso ocorreu.

É proibido repetir

Na ponta, a mensagem que chegou foi outra: está proibido repetir aluno. O resultado foi um desastre, com o desinteresse dos professores em ensinar, sem ter como avaliar. Ensinar para quê, se a única forma de avaliação – as provas que poderiam levar ou não à repetência – tinham sido abolidas. Sistemas de ensino como o Senac e o Senai se depararam com muitos professores contratados que tinham absoluta certeza de que a repetência estava proibida.
Na área estadual, o desastre começou com a primeira Secretária a implementar o modelo, Rose Nebauer. A obra foi finalizada com Gabriel Chalita.
O segundo ponto – apontado aqui por uma das senhoras – é que a base estava podre. E, por base, entenda-se a preparação dos professores. Passou-se a exigir cursos de Pedagogia. Imediatamente proliferaram esses cursos por tudo quanto é universidade privada, das Uninoves às Bandeirantes da vida.
Para não atrapalhar o andamento dos cursos, a maior parte das faculdades não exige experiência em aula. Os alunos saíam formados sem noção alguma de pedagogia, sem experiência de aula.
Em muitos casos, as professoras saíam semi-alfabetizadas. A senhora que possui maternal e primário disse que precisou ensinar todas as suas jovens professoras o que era dar aula. E, a muitas delas, precisou ensinar o português. Muitas vezes, alunos recém-alfabetizados acabavam corrigindo a professora em aula.

O MEC e o Conselho Estadual de Educação

Hoje em dia, o único sistema não privado que mantém um mínimo de qualidade em São Paulo é o SESI. Tanto que para conseguir uma vaga é uma briga – o que demonstra que as famílias e os alunos sabem da importância de educação de qualidade.
Aí entra o papel o Ministério da Educação e dos Conselhos de Educação. Uma delas, apesar de ter participado da campanha de Paulo Renato para deputado, diz que o seu período foi de completo abandono de qualquer veleidade de trazer qualidade ao ensino. Interessavam apenas as estatísticas quantitativas de número de aluno na escola.
Lembro-se de ter conversado no final do governo FHC com Jocimar, o grande educador, membro da equipe do Paulo Renato. O MEC havia, finalmente, desenvolvido uma nova sistemática de avaliação, para medir a qualidade do ensino. Mas isso quando o governo já estava no fim.
Depois, a situação melhorou, diz essa professora. Nos últimos anos, o MEC passou a distribuir recursos para treinamento dos professores. No entanto, praticamente desmontou a Delegacia de Ensino em São Paulo.
Com isso, as faculdades só são vistoriadas a partir de denúncias de alunos ou professores. Deixou-se todo um sistema mercantilista solto, sem maiores exigências de aprimoramento.
Outra peça essencial – o Conselho Estadual de Educação – foi completamente aparelhado nos últimos 8 anos. O Conselho tem 24 membros. Há um representante da USP, outro da Unicamo e Unesp, representantes de diversas organizações de ensino – mas sempre o diretor geral ou dono (que se preocupa com o negócio), e não o responsável pedagogo. Além dos donos de escolas, os demais estão loteados por indicações políticas, modelo que começou no governo Alckmin e foi mantido no governo Serra.
Educadores de verdade, diz ela, existem poucos. Um deles é o professor Kassab, pai do atual prefeito Gilberto Kassab.
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Fonte: Luiz Nassif Online

Eduardo Guimarães - Mais uma da mídia golpista

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Sou casado e tenho quatro filhos, sendo três mulheres. Tenho também uma neta. Além disso, tenho mãe, o que não parece ser o caso desse infeliz desse blog abjeto que aparece na imagem acima, desse empregadinho da mídia golpista, desse sujeitinho à toa que acha que a escolha dessa manchete para uma matéria relativa a foto mostrando a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e a ex-prefeita Marta Suplicy, é coisa de homem. Eu não acho. Como filho, esposo, pai e avô, tenho, ao todo, seis bons motivos para não descer a esse ponto na guerra política, ao ponto a que desceu esse degenerado sem mãe.


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Fonte: Eduardo Guimarães - Cidadania.com
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Opinião PIG 2010: "É preconceito, é irresponsabilidade e é desespero. O momento vai se aproximando, e as tendências começam a se solidificar, Dilma vai despontando e o povo vai tomando conhecimento de Dilma = Lula, cada vez mais veremos ataques desse tipo. Houve todo tipo de comentário a respeito da reunião dos prefeitos em Brasília, o que a oposição se esquece é que o Sr. Serra adotou a mesma postura aqui em São Paulo, com os prefeitos do Estado, quando anunciou verbas para infra estrutura para o Estado de São Paulo, eles podem né!"

Começou de novo a chantagem do trio PSDB-DEM-PPS

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A oposição, PSDB-DEM-PPS, quer de novo pressionar e chantagear o governo Lula e o PT. O DEM anunciou que vai à justiça eleitoral acusar o governo de uso da máquina para fins eleitorais e antecipação de campanha.


Mas ela pode, nos Estados que governa, fazer o que acusa indevidamente o presidente Lula, e Dilma Rousseff, a ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República!


Um exemplo flagrante do que a oposição faz para ilustrar o que digo: o governador tucano de São Paulo e presidenciável José Serra nomeou seu antecessor, Geraldo Alckmin, para Secretário do Desenvolvimento, pasta de verbas bilionárias, para construir escolas técnicas com o objetivo de cotejar seu programa de educação com o do presidente Lula nas eleições de 2010.


Não seria esse um caso de uso da máquina administrativa e antecipação de campanha? Sem contar que o objetivo da nomeação foi atrair Alckmin, candidato derrotado nas eleições municipais da capital no ano passado e opositor à sua candidatura a presidente em 2010. Alckmin perdeu com a ajuda de Serra, que não o apoiou, não fez campanha para ele e sustentou ostensivamente a reeleição do prefeito Gilberto kassab, do DEM.


Candidatura em 2010, aliás, que não está decidida e não tem apoio do governador tucano de Minas Gerais, Aécio Neves, que pretende ser o candidato e até disputar esse direito em prévias.


O que mais irrita o governador paulista do PSDB e parte da cúpula do tucanato a seu lado é que a resistência de Aécio ante o estilo "trator" de Serra inviabiliza sua estratégia de impor sua candidatura como um fato consumado e de passar para os tucanos e para a opinião pública que já é o presidente eleito em 2010.

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Fonte: Blog do Zé Dirceu

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Roberto Freire oferece o PPS para ''qualquer um do PSDB''

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De olho nas próximas eleições, a Comissão Executiva Nacional do Partido Popular Socialista (PPS) reuniu nesta sexta-feira e sábado representantes dos estados em Brasília para discutir suas estratégias até outubro de 2010, quando será escolhido o novo presidente do país, governadores, deputados e senadores. O partido, na oposição, se propõe a apoiar qualquer um que seja o candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) na corrida eleitoral.



A definição da posição oficial do PPS em relação a 2010 será tomada nos dias 11, 12 e 13 de julho, quando o partido vai realizar um congresso nacional, provavelmente no Rio de Janeiro. Até lá, o PPS espera que o PSDB tenha se posicionado sobre seu candidato a presidente.


Militante histórico desde a época do Partido Comunista Brasileiro, Givaldo Siqueira defende que a aliança precisa ser feita não só com o PSDB, mas também com o Democratas (DEM) para enfrentar o escolhido pelo PT e pelo governo para disputar as eleições do ano que vem.


Segundo o blog do jornalista Etevado Dias, o presidente do PPS, Roberto Freire, julga que a chapa ideal para derrotar o candidato do governo em 2010 é Serra na cabeça e Aécio no pé. De acordo com ele, há gente no PPS que defenda Serra, gente que defenda a candidatura de Aécio, mas no grosso os socialistas querem ver Serra presidente.


Antes mesmo de ser questionado se não parece estranho o PPS apoiar uma chapa pura de tucanos a dois anos das eleições, Freire se explica: ''Essa é a melhor chapa para enfrentar o atual governo. Quem faz um encontro para prefeitos para lançar Dilma não tem escrúpulos. Vencer um governo em que o presidente é um marqueteiro sem limite, que consegue ao mesmo tempo ser governo e oposição na mídia não vai ser fácil. É preciso dessa chapa para derrotar essa camarilha que está no poder'', disse o dirigente partidário ao blog.
 

Que estão avançadas as negociações para que o PPS seja incorporado oficialmente ao PSDB todo mundo nos bastidores da política já sabe. Mas conduzir os trâmites para 2010 de forma tão subalterna aos tucanos é um comportamento que deve embrulhar os estômagos políticos mais sensíveis, até mesmo dentro do PPS.

 

PSDB tem pressa


A acelerada submissão do PPS aos interesses eleitorais de José Serra ocorre num momento em que o próprio tucanato busca antecipar a nomeação do governador paulista como candidato oficial da direita para 2010.


Atento às movimentações do governo para emplacar a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, como candidata do PT, o comando do PSDB está decidido a precipitar o lançamento da candidatura Serra. Sob o argumento de que, graças à colocação nas pesquisas, ele sairia vitorioso da disputa interna, tucanos chegam a insistir para que Serra enfrente o governador de Minas, Aécio Neves, em prévias partidárias.


A imprensa aliada de Serra diz que ele "resiste" à precipitação, mas nos bastidores, a movimentação do governador paulista é intensa, com direito aos métodos sorrateiros que lhe são peculiares.


Numa reunião com o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso alegou que, se não lançar candidato o "quanto antes", a oposição ficará sem um porta-voz no país. Uma das avaliações é que, se fosse escolhido, o candidato já poderia monopolizar o programa partidário do PSDB. Agora, terá que dividir o tempo com outros governadores.


Ao longo da semana, FHC pediu para que o partido trabalhe para convencer Aécio Neves a abrir mão da disputa. O comando tucano defende ainda que Serra viaje mais pelo Brasil, numa tentativa de ampliar seu capital político fora das regiões Sul e Sudeste. O governador já tem feito isso. Com a desculpa e estar apresentando os serviços de estatais paulistas como a Sabesp para outros estados, o governador tem percorrido o Brasil de Norte a Sul.


O PSDB promete aprovar, dentro de dois meses, o regulamento da prévia do partido. Guerra tenta convencer Serra de que a prévia é benéfica para o partido: "Se o Aécio quiser, teremos prévia. Isso movimenta o PSDB", diz Guerra. Além disso, os tucanos organizam para o fim de março uma reunião com prefeitos e vereadores do PPS e do DEM. "Vamos apresentar Serra e Aécio para os aliados", justificou o secretário-geral do PSDB, deputado Rodrigo de Castro. "Pelo bem do partido, os dois têm de viajar pelo país", diz Guerra.


Ele avalia que seria melhor lançar o candidato no segundo semestre, porque antes a direção do partido precisa costurar a aliança nos Estados. A data de lançamento da candidatura divide os serristas: o deputado federal Luiz Paulo Velloso Lucas (PSDB-ES) acha que, diante da movimentação de Dilma, "não dá mais para esperar 2010".


Mas o deputado federal Jutahy Jr. (PSDB-BA), discorda. Para ele, a escolha tem de ficar para 2010, pois os candidatos -incluindo Dilma- poderão pagar um preço alto caso antecipem a disputa: "Em 2009, os governadores de São Paulo e Minas têm de administrar seus Estados, e o presidente, o país. Antecipar o processo eleitoral num momento de crise é um desserviço".
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Fonte: Site Vermelho
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Opinião PIG 2010: "É só olhar para a foto e ver quem está ao lado e por trás do Serra no projeto politico para 2010."

Eduardo Guimarães - O ‘milagroso’ PAC tucano

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Declaro que nada tenho contra o PAC paulista, programa do governo de São Paulo de combate à crise que será anunciado pelas manchetes principais de todos os maiores jornais do país nesta sexta-feira, apesar de ser um programa paulista, e depois de passar o dia anterior sendo destacado ininterruptamente pelos portais de internet e pelos telejornais. Também quero deixar registrado que escrevo na quinta-feira à noite...

Não rejeito a generosa cobertura publicitária que tal anúncio recebeu - e que ainda receberá muito - da imprensa, porque foi, acima de tudo, a mais legítima adesão do governador José Serra, autor da teoria de que o PAC original “não existe”, a nada mais, nada menos do que àquilo que ele vinha mandando Globos, Folhas e Vejas criticarem sem dó nem piedade, ou seja, ao... PAC (!?).

Serra adotou medidas sobre as quais a imprensa falou menos do que do mero fato de que foram anunciadas. O governador tucano fez isso, obviamente, em reação a nota do PT que atacou a oposição tucano-pefelê por se limitar a pregar o caos em vez de ela também fazer alguma coisa contra a crise nos Estados que governa.

Serra tentou se explicar dizendo que a responsabilidade de combater a crise é do governo federal, mas não quis deixar no ar a idéia de que “o próximo presidente do Brasil” não esteja fazendo outra coisa além de produzir previsões assustadoras para jornais publicarem, de maneira que inventou o “PAC paulista”, programa miraculoso que, ao menos na mídia, logo, logo revelará propriedades mágicas, fazendo cegos voltarem a enxergar e paraplégicos caminharem.

Nada tenho, agora explico, contra a intenção do pré-candidato tucano à Presidência da República de parar de trabalhar com o maxilar contra a crise e começar a trabalhar com aquela caneta do governo estadual que o entorpecido povo paulista deixa em mãos tucanas há 14 anos justamente para eles não precisarem ficar só reclamando.

A iniciativa paulista, mesmo sendo claramente eleitoreira, poderá ser boa mesmo que não cumpra o previsível e dê algum resultado - e não deverá dar, porque, à diferença do PAC federal, feito há mais de dois anos, quando Serra dizia ser um programa “desnecessário”, este “PAC” estadual começa quando a crise, ao menos no Brasil, dá sinais de que está amainando.  Mas, pelo menos, Serra terá alguma coisa mais útil para fazer além de ficar escrevendo manchetes para a Globo, para a Folha etc.

No entanto, não estou muito confiante de que o desocupado governador de São Paulo se dedicará um pouco mais a governar e um pouco menos à própria candidatura à Presidência. Sua mente se mostra uma usina de estratégias políticas burras.

Vejam só, abaixo, o que diz o tucano sobre o Bolsa Família, um dos programas sociais mais reconhecidos do mundo e cujos resultados instituições como o IBGE, a FGV, o Ipea, a ONU, o Banco Mundial, o FMI, governos e imprensa estrangeiros elogiam o tempo todo:

"Somos extremamente a favor da transferência de renda, mas através do trabalho. Só transferência de renda não adianta".

Serra quer trabalho aumentando no Brasil? Por que ele não dá uma olhada nos dados do IBGE, da FGV, do IPEA, de todas as instituições daqui e do resto do mundo que mostram a melhora não só do nível de emprego como redução progressiva das desigualdades?

Serra preferirá destacar a queda episódica no emprego para dizer que políticas de geração de emprego não foram adotadas nos últimos anos? A população não acreditará. Talvez a maioria dos paulistas, mas no resto do Brasil essa conversa não cola.

Agora, é aturar a masturbação do “milagroso” PAC paulista até 2010, ao qual a mídia atribuirá a recuperação que a economia brasileira já começa a exibir e que penso que permitirá ao Brasil se destacar no mundo como o primeiro país a superar a crise econômica internacional.

Fica uma dúvida, porém: será que alguém, fora de São Paulo, acreditará na versão que os meios de comunicação tentarão vender, de que foi Serra quem tirou o Brasil da crise? 

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Fonte: Eduardo Guimarães - Cidadania.com

Férias merecidas, que fique por lá

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Artigo da coluna Estilo de Carta Capital
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Tucanuçu

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Conhecido tucanuçu (agora apenas papagaio) não escondeu, em um programa de televisão, inconformismo com o resultado da pesquisa Sensus/CNT de janeiro, que deu ao presidente Lula avaliação positiva de 84% e ao governo a aprovação de 72,5% da população. Uma liderança empresarial que o acompanhava demonstrou, por motivos óbvios, revolta menos sanguínea com o resultado. Como é possível que o povo (ah, o povo, que teima em não nos entender) avalie tão equivocadamente um presidente que cometeu o bárbaro crime de dizer que a crise seria uma marolinha quando é um tsunami?
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Delfim Netto
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Fonte: Blog do Favre

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Movimento Cansei lança estatuto - E o Estadão publica

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Por Mauro Chaves
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Clube dos 16%

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Art. 1º: Fica constituída, com a denominação acima, a sociedade civil sem fins lucrativos, cuja finalidade é a de se recusar a aceitar o que dizem ser o pensamento dominante de 84% da população do País.

Art. 2º: Os integrantes desta entidade esclarecem que jamais foram entrevistados por qualquer instituto de pesquisa de opinião nem conhecem quem quer que seja que já tenha sido entrevistado por algum instituto de pesquisa de opinião ou já tenha ouvido falar da existência de alguma pessoa que já tenha sido entrevistada por algum instituto de pesquisa de opinião, que tenha manifestado sua opinião de aprovação a quem anunciam como detentor de 84% de opinião favorável da população.

Art. 3º: Os integrantes desta entidade aqui manifestam, claramente, sua adesão ao critério da valorização pelo mérito.

Art. 4º: Por critério da valorização pelo mérito aqui se entende o crescimento, o desenvolvimento e a elevação geral de padrão de existência da pessoa humana que decorra, fundamentalmente, do reconhecimento ao esforço de seu aprendizado e consequentes resultados.

Art. 5º: Os integrantes da entidade aqui constituída se recusam a aceitar o critério de cotas, de qualquer espécie, que substitua o mencionado critério de valorização pelo mérito, seja para ingresso em instituições de ensino, empresas estatais ou entidades de qualquer esfera da Administração Pública.

Art. 6º: Os integrantes da entidade aqui constituída são contrários à distribuição de quaisquer tipos de Bolsas que não sejam, exclusivamente, de estudo.

Art. 7º: Os integrantes da entidade aqui constituída não acham que é preconceito exigir preparo das pessoas públicas, especialmente daquelas que detêm as maiores responsabilidades de comando.

Art. 8º: Os integrantes desta entidade consideram que um alto dirigente público tem de possuir um acervo de conhecimentos suficiente para que não tenha de "comer pela mão" de subordinados - inclusive divergentes entre si - ou se submeter às pressões dos lobbies, cujos interesses frequentemente em nada se assemelham aos interesses da coletividade sobre a qual atuam.

Art. 9º: Os integrantes desta entidade não acham que é possível governar "de ouvido", tomar decisões com base apenas no que lhe cochicham os oportunistas, os áulicos ou os que ainda não se libertaram de um ideologismo rançoso, que só sobrevive graças ao sentido folclórico ou museológico que ainda mantém no mundo contemporâneo.

Art. 10º: Os participantes desta associação consideram que não deve haver vergonha ou sentimento de culpa pelo fato de se usar o vernáculo corretamente, observando-se a topologia pronominal, os tempos verbais e respeitando-se a exigência básica do vocábulo no plural, qual seja, a adoção da letra "s" ao final da palavra.

Art. 11: Os integrantes desta entidade não se sentem diminuídos pelo fato de eventualmente terem estudado em boas escolas e universidades, pois acreditam que isso, em vez de significar insulto pessoal aos que não tiveram a oportunidade de fazê-lo, lhes pode representar um desafio à busca de oportunidades semelhantes, pelo esforço redobrado do aprendizado, com o que tantos já cresceram, acima de todas as expectativas, próprias e alheias.

Art. 12: Por valorizarem o esforço pessoal do aprendizado e do trabalho é que os participantes desta associação não concordam com que grandes empresas façam negócios com filhos dos homens públicos mais poderosos, dando-lhes uma participação excepcional - que em nada corresponda às aptidões consignadas em seus respectivos currículos -, assim caracterizando um escandaloso tráfico de influência.

Art. 13: Os integrantes do clube ora constituído não concordam que tenham sido jogadas para debaixo do tapete todas as falcatruas do tipo mensalão, "recursos não contabilizados", sanguessugas, valeriodutos, dólares na cueca e catrevagens assemelhadas.

Art. 14: Os participantes desta associação consideram que também as famílias de pessoas brancas, heterossexuais e capazes de prover o sustento com o próprio trabalho devem ser julgadas normais, sem sofrer qualquer tipo de discriminação por suas opções.

Art. 15: Os membros do Clube constituído pelo presente instrumento consideram que são legítimos a posse e o desfrute de propriedades que eventualmente possuam, assim como julgam correta a oposição que façam a esbulhos que lhes pratiquem militantes de movimentos sociais de sem-terra.

Art. 16: Os integrantes do presente sodalício se recusam a participar de passeatas "pela paz", quando essas se realizam em razão de crimes horripilantes, especialmente os praticados contra jovens e crianças, visto que não é "paz", e sim punição rigorosa que merecem os facínoras que os cometeram, além do fato de os direitos humanos de suas vítimas também deverem ser respeitados.

Art. 17: Entendem os membros deste Clube que é uma aberração os criminosos cumprirem só um sexto de suas penas e a legislação brasileira se assemelhar a apenas três outras do mundo - da Venezuela, Colômbia e Guiné - ao estabelecer a responsabilidade penal dos facínoras somente quando estes completem 18 anos de idade, antes do que só podem receber "medidas socioeducativas" por suas atrocidades.

Art. 18: Os integrantes desta sociedade consideram Oscar Niemeyer o talentoso artista que faculta a presença de pessoas dentro de suas esculturas - chamadas de prédios -, mesmo que estas lá se sintam desprovidas de serviços não escultóricos, próprios das necessidades da natureza humana.

Art. 19: Os membros da associação ora constituída declaram ódio ao BBB.

Art. 20: Este Clube entra em funcionamento na presente data. 

Mauro Chaves é jornalista, advogado, escritor, administrador de empresas e pintor

Fonte: Página de Opinião do Estadão 14/02/2009
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Opinião PIG 2010: "Não é de hoje que o Mauro Chaves e o estadão publicam textos, com este tom, o engraçado é que o jornal nem faz questão de transparecer um pouco de imparcialidade politica. Na mesma página de opinião, Lula é sempre massacrado pelas criticas, e Serra, hoje, recebe todos elogios do mundo pelo seu PAC estadual. É a mérdia brasileira a serviço da classe mérdia, que não tolera mais um governo popular e voltado para o social como o governo Lula."