quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Guardas-civis doam sangue para protestar contra Kassab

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Segundo eles, os agentes da corporação perderam sua atribuição de policiamento
Cerca de 360 dos 6.800 guardas doaram sangue e fizeram manifestação na Câmara; legislação não prevê falta a quem faz doação
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Centenas de guardas-civis doaram sangue na manhã de ontem no Hospital das Clínicas e em outros pontos de coleta de São Paulo. Com o dia garantido, já que a legislação não prevê falta a quem toma a iniciativa, eles seguiram para a Câmara Municipal, onde protestaram contra a administração do prefeito Gilberto Kassab (DEM).
O bordão do protesto inusitado era “já que estão tirando nosso sangue, vamos doar a última gota”. Segundo os manifestantes, 360 dos 6.800 funcionários da corporação compareceram aos hospitais.
A ação solidária, como definiram os guardas, foi seguida de uma concentração em frente à Câmara, no centro. Lá, eles receberam o apoio do vereador estreante Netinho de Paula (PC do B), pagodeiro que ficou em terceiro lugar no ranking dos mais votados em outubro. Em seguida, os manifestantes foram até o gabinete do prefeito.
Os representantes da categoria afirmam que a gestão Kassab retirou atribuições da GCM (Guarda Civil Metropolitana) ao vetar parte de um projeto aprovado no final de 2008 pelos vereadores. Segundo o Sindguardas, a categoria perdeu sua atribuição de policiamento preventivo e passou a ser apenas “fiscal de camelô”.
“A prefeitura está contratando segurança privada para as escolas e parques desde 2007. Por que não gasta esse dinheiro para melhorar as condições de nosso trabalho?”, questionou o presidente da entidade, Carlos Augusto Sousa Silva.
O projeto que alterou as funções da guarda é o mesmo que recriou a Secretaria de Segurança Urbana, enviado por Kassab no final do ano passado à Câmara. Por pressão da categoria, os vereadores alteraram seu texto, mantendo as funções de policiamento preventivo para a GCM. Mas, na hora de sancionar a lei, o prefeito vetou o item. Os manifestantes querem que os vereadores derrubem o veto. O assunto deve entrar em pauta nos próximos dias.

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“A prefeitura está contratando segurança privada para as escolas e parques desde 2007. Por que não gastar esse dinheiro para melhorar as condições de nosso trabalho?”CARLOS AUGUSTO SOUSA SILVA, presidente do Sindguardas

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Fonte: Blog do Favre
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Opinião PIG 2010: "Isso é só um pedacinho da politica do funcionalismo público do Kassab, privatistas o DEMO e o PSDB, querem passar tudo para a mão das terceirizadas, e logicamente morder algum por fora!"

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