quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Desorganização deixa guardas da GCM sem combustível

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Faltou combustível a carros da GCM e os guardas ficaram a pé em São Paulo. Motivo; desorganização. Afinal, não falta dinheiro à prefeitura que, aliás, tem dinheiro investido no mercado financeiro. Veja a seguir matéria da repórter Adriana Ferraz, publicada hoje ( 11/02) pelo jornal Agora.

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Carros da Guarda Civil Metropolitana e de setores administrativos da Prefeitura de São Paulo estão parados por falta de combustível. Há uma semana, as bombas do posto de abastecimento da Mooca, que atende a frota da área central, estão sem gasolina. Desde sábado, também falta diesel e, segundo funcionários, o álcool acaba hoje.


Com o racionamento, muitos guardas-civis têm de fazer o patrulhamento a pé. A fiscalização dos camelôs do centro também não tem sido feita. Hoje, com a volta às aulas na rede municipal, a ronda escolar pode ser prejudicada.


O governo Gilberto Kassab (DEM) diz que houve um problema na gestão das cotas de combustível, mas não detalhou qual é a falha.


Ontem, na região central, não havia carros na praça do Patriarca, no viaduto do Chá nem na praça da Sé. O único veículo visto pela reportagem na área estava em frente à prefeitura. O guarda que trabalhava no local afirmou que estava sem retaguarda e que o tanque só estava cheio porque o carro fica parado.


A prefeitura não disse exatamente quantos carros são afetados. O Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos de São Paulo calcula que sejam 120 veículos e 300 guardas atingidos -a grande maioria no centro.


O restante atua na Mooca e na Vila Prudente, onde o posto de abastecimento reduziu a cota para economizar. São liberados 20 litros diários por carro. Antes, eram 30.


“Não temos falta de gasolina desde 1999, quando o prefeito era o [Celso] Pitta. O problema afeta diretamente a população, que fica sem atendimento completo, e também os guardas, que ficam sem segurança nas ruas”, disse o presidente do sindicato, Carlos Augusto Souza.


A diretoria da entidade diz ter avisado a gestão Kassab no final do ano passado, quando a cota foi alterada. “Eles não fizeram nada. No setor de fiscalização do comércio irregular [na Sé], contei mais de 40 carros sem uso”, diz uma guarda-civil que não quis se identificar por temer represálias. Os veículos só podem rodar até atingirem 1/4 do tanque; aí seguem para a Mooca, para o reabastecimento.


O Agora esteve ontem no setor de fiscalização e flagrou o pátio lotado, às 16h. Até os ônibus de transporte de guardas estavam parados, além de uma base móvel da GCM.


Cerca de três horas depois, parte dos carros seguiu, em comboio, para o posto da Barra Funda (zona oeste de SP), que emprestou 4.000 litros para amenizar o problema.


No final da tarde, um aviso passado pelo rádio avisava que o patrulhamento de hoje poderia enfrentar novas dificuldades. A notícia era de que o álcool acabaria até o meio-dia no posto da Mooca, deixando a frota flex -que representa 30% do total- também sem função.

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Fonte: Blog de olho em São Paulo - José Américo

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Opinião PIG 2010: "Se um bandido te assaltar! SORRIA MEU BEM! SORRIA! É KASSAB NO PEITO, NESSE VOCÊ CONFIOU."

2 comentários:

  1. vejo isto tudo uma armaçao do alto comando da policia militar querendo assumir tudo. na verdade a gcm tem comando sim mas ninguem quer perder o seu cargo de comissao e seu salario A MAIS ,dizem por ai que ate 2010 eles irao c0nseguir (E A GUARDA CIVIL METROPOLITANA VAI ACABAR E A POLICIA MILITAR VAI TOMAR POSSE ATE MESMO DO NOME METROPOLITA PASSANDO ASSIM SE CHAMAR POLICIA METROPOLITANA DE SAO PAULO .

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  2. As eleições estão ai , vamos dar o troco.
    Prefeito Kassab, votos dos evangélicos,das vítimas da enchentes e dos Guardas Civis Metropolitanos o sr não terá...
    São Paulo precisa de solução e não de faz do conta...
    Estamos vacinados, CHega Kassab.....

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