terça-feira, 10 de março de 2009

Na Band, muita política e pouco jornalismo com Bóris Casoy

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Boris, da Band: muita política e pouca informação 



Boris Casoy, âncora do “Jornal da Noite”, da TV Bandeirantes, costuma se esquecer de sua função de jornalista e usa boa parte de seu tempo para emitir juízos políticos sobre temas da conjuntura. Homem conservador, Boris tem como alvo principal de seus comentários críticos o governo e a figura do presidente Lula, em relação a quem ele parece nutrir um sentimento de profundo desconforto. Até aí, tudo bem. Boris pode até não gostar do presidente, mas como jornalista e âncora de um programa de TV ele não pode abrir mão de seu compromisso com a imparcialidade, a informação precisa e argumentos bem fundamentados. 

Mas isso Boris não faz. Suas opiniões são na maior parte das vezes fruto de preconceitos políticos e ideológicos. Nesta madrugada -- o programa vai ao ar diariamente logo após a meia noite -- , o âncora da Band se superou. Ao comentar um discurso em que Lula defendeu a estatização de bancos em situação de crise -- durante o Seminário Internacional sobre o Desenvolvimento, realizado ontem em Brasília – Boris desfiou um rosário de críticas à posição “estatizante” do presidente, caracterizada por ele como típica de países atrasados. 

A petulância de Boris é tão grande que ele nem se dá mais ao trabalho de acompanhar o noticiário econômico dos jornais. Se tivesse lido o que saíu na imprensa nos últimos dias, o âncora da Band até poderia criticar a proposta de Lula de estatizar bancos falidos. Mas teria de reconhecer que, hoje, esta posição não é só defendida pelo que ele chama arrogantemente de “países atrasados”. Mas por gente muito qualificada como o professor Nouriel Roubini, considerado pelo New York Times como o homem que previu a crise mundial, além de membros da equipe do presidente dos EUA, Barack Obama. O governo Obama, por sinal, não só tem muitos defensores desta política como também deve colocá-la em prática nos próximos meses, ao menos parcialmente, no Citi Bank e no Banck Of American, instituições que estão ameaçadas de quebrar com a crise .
Fonte: De olho em São Paulo - Ver. Zé Américo
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Opinião PIG 2010: "Privatista detesta ouvir falar em estatização, preconceituoso. No início de carreira todos gostavam do jornalismo com opinião, mas o próprio Casoy acabou com o estilo, defensor das opiniões das elites, a favor do patrão, fica cada dia mais claro o caráter mediocre desses personagens, se vendem por qualquer vintem para poder manter a boquinha."

Um comentário:

  1. Boris Casoy é figura conhecida por suas posições anti-petistas, e anti-LULA. É fácil de se concluir, que esta "figura" está "a serviço".Sabemos que suas análises provocativas não devem ser levadas em consideração. É um "funcionário" das forças de oposição, muito provavelmente bem remunerado para exercer esse papel. Quem o leva realmente a sério são os mesmos que o remuneram .

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