domingo, 1 de março de 2009

Favre - Com R$ 48 mi em caixa, obra antienchente fica no papel

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Prefeitura obteve verba, mas não fez a obra prevista em Operação Urbana para a Pompéia

Ao todo, as 4 operações urbanas têm R$ 440,4 mi para gastar; especialistas apontam problemas de gestão da prefeitura

Estas são as manchetes de reportagem da Folha de São Paulo.

Para os leitores deste blog o fato não configura novidade. Durante todos os anos da gestão demo-tucana o dinheiro foi acumulado no banco e o investimento nas obras essenciais para a cidade ficaram em “projetos”, “estudos” e “planos”.

No caso das obras antienchente é significativo o fato que, entrando no quinto ano de gestão, o governo municipal tenha feito quase nada na construção de piscinões. Porque não perguntar para Kassab o motivo de ter feito tão pouco?

O último plano com o mapeamento das áreas de risco é de 2003, na gestão Marta Suplicy. Nenhuma atualização e pouco investimento nos pontos de alagamentos. A cidade é a que mais mortos teve em todo o Estado como consequência das enchentes e dos desabamentos.

Diferentemente da situação financeira deixada por Pitta, os demo-tucanos tiveram as finanças saneadas e desde o primeiro mês em 2005 acumularam superávit. Agora, 4 anos depois, novamente os jornais apontam esta incompetência e incapacidade dos gestores demo-tucanos.

Plano para aliviar o problema das enchentes na região de Pompeia existem, mostra a Folha. Nos últimos dois anos, com a Operação Urbana Água Branca, o dinheiro para as obras estão no caixa, repete o jornal. Até agora não existe projeto executivo e nem previsão para a licitação.

Estes são os tristes fatos. Inútil de diluir as responsabilidades para discussões genéricas sobre mecanismos para agilizar a execução dos projetos.

A falta de foco e de empenho da prefeitura demo-tucana tem um nome: indiferença social.

As maiorias que formam a base da piramide social só interessam aos demo-tucanos em época de eleição e como massa de manobra. O Estado não é para eles um instrumento de redistribuição e de redução dos abismo entre as classes sociais e o Estado mínimo para agradar o alto da piramide social, constitui a pedra filosofal do credo demo-tucano. LF

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Fonte: Blog do Favre

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