segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Pai da idéia da redução salarial ganha R$ 446 mil por mês na Vale

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Em meados de dezembro, para supostamente “enfrentar a crise econômica global”, o presidente da Vale, Roger Agnelli, saiu propondo “medidas de exceção”. Entre elas, “redução da jornada com redução de salário”.
O sr. Agnelli, guindado à presidência da Vale pelas mãos do Bradesco, é um daqueles executivos que vivem pontificando sobre a “excelência” das privatizações, rendem bênção ao “deus mercado” e, hipocritamente, vivem berrando contra os “altos” salários de vereadores, bedéis e demais servidores públicos.
A verdade, no entanto, é outra bem diferente. Quem recebe os tubos para parasitar o Estado e extorquir os trabalhadores, entre outras atividades nada edificantes, são exatamente os nababos que estão à frente de grandes conglomerados privados, todos eles candidatos a monopólios nativos.
Segundo dados de 2007, os dez maiores grupos brasileiros pagam anualmente aos seus principais executivos mais de R$ 736 milhões - convertendo-se o dólar por real, na cotação de R$ 1,777, de 31/12/2007. Só a Vale, do franciscano Agnelli, paga atualmente R$ 43 milhões aos seus oito diretores executivos, R$ 1,422 milhão a 11 conselheiros de administração e R$ 409.421 a quatro conselheiros fiscais. Em média, isso dá uma módica quantia por diretor de R$ 5,375 milhões anuais ou R$ 448 mil por mês. Cada conselheiro de administração embolsa R$ 129 mil anuais ou R$ 10.770 por mês. Já um conselheiro fiscal empalma R$ 102.355 anuais ou R$ 8.530 mensais.
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Fonte: CGTB
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