quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Kassab faz pouco caso com programa social da Marta

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100 mil alunos podem ficar sem peruas


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Muitos condutores não receberam pagamento de dezembro; Prefeitura promete regularização
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O Transporte Escolar Gratuito (TEG), programa da Prefeitura que leva cerca de 100 mil alunos a escolas municipais, pode ficar comprometido na volta às aulas deste ano. Pelo menos 1.600 dos 1.900 condutores de vans que prestam serviço para o município ainda não receberam o pagamento referente a dezembro.
O valor total do contrato gira em torno de R$ 100 milhões. Os repasses individuais, em média entre R$ 5 mil e R$ 6 mil por mês, deveriam ter sido depositados no dia 15. A Secretaria Municipal dos Transportes (SMT) prometeu ontem, no começo da noite, regularizar o atraso a partir de hoje.“Não nos dão nenhuma previsão de acerto e nossas contas já venceram. Não temos nem como pagar as 1.600 monitoras que nos auxiliam no embarque dos alunos. Por que eles não se programaram se prestamos o serviço há seis anos?”, questiona o condutor Mário Sbardela. Ontem, representantes de todas as regiões da capital se reuniram na Câmara Municipal para organizar um protesto na sede da Prefeitura, caso a promessa não seja cumprida.“Vamos levar as mães e estacionar todas as nossas peruas em frente à porta”, promete Marcos da Silva Coelho, de 38 anos. Caso a manifestação não surta efeito eles cogitam até paralisar as atividades no início das aulas, o que deve ocorrer entre os dias 7 e 11 na rede pública municipal.
Segundo o grupo, por exigência de contrato, a Prefeitura só faz o repasse mensal se os veículos estiverem com todas as vistorias e manutenções em dia, além dos impostos pagos. E, de acordo com os motoristas, qualquer irregularidade é motivo para a administração recolher as vans das ruas.“Como querem que deixemos tudo pronto para a volta às aulas se não temos dinheiro para nada?”, pergunta Josivan José de Oliveira, de 31 anos. Ele paga R$ 2,6 mil em 60 prestações da van comprada no ano passado, quando a Prefeitura anunciou abertura de nova licitação a condutores que quisessem explorar o serviço. “Quem tivesse carro zero já sairia com mais pontos”, justifica.
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Kassab faz um esforço fenomenal para atender a população de baixa renda.
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O certame não ocorreu porque foi contestado judicialmente. “São mais R$ 1,9 mil de IPVA e R$ 82 por vistoria. Seis ao todo no ano. Fora o seguro do carro, de R$ 400, e o seguro obrigatório para as crianças, no valor de R$ 870”, enumera o motorista, com um envelope cheio de contas para pagar. A Secretaria Municipal de Transportes informou, por meio de nota oficial, que até ontem à tarde o sistema da Secretaria de Finanças estava fechado e não era possível fazer nenhuma transferência de recursos.
Segundo a Pasta,os pagamentos começarão a ser feitos hoje. “Como são 1.640 prestadores de serviço, talvez não seja possível concluir todas as transferências”, afirmou a assessoria. REIVINDICAÇÕES
Os condutores de vans escolares autônomos que prestam serviços para a Prefeitura da capital transportando alunos da redepública reivindicam o pagamento atrasado do mês de dezembro Eles deveriam ter sido pagos pela Prefeitura no último dia 15Em média, cada um tem a receber entre R$ 5 mil a R$ 6 mil
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Fonte: Jornal da Tarde
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