sábado, 6 de junho de 2009

Para esconder privataria, PSDB fala de aparelhamento

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Em sua incursão política por São Paulo em defesa de sua companheira governadora tucana Yeda Crusius (RS) o governador de Minas ainda teve a coragem - ou o descaramento - de ironizar frase habitual do presidente Lula para retomar o velho mote tucano do "aparelhamento" no preenchimento de cargos no governo federal do PT.

"Jamais, em qualquer tempo, se viu um aparelhamento tão grande da máquina pública por um partido político, em desfavorecimento da população. Nunca antes na história deste país se viu tamanha distribuição de cargos públicos", afirmou Aécio em São Paulo. 

Ora, proferir uma aberração dessas é não olhar seu governo e o de José Serra, em São Paulo.  Quem ocupa os cargos nesses dois governos e em suas estatais? É só a imprensa checar. Vai ver como são preenchidos só por tucanos e aliados.

A começar pelo presidente nacional do PPS, ex-deputado Roberto Freire (PE), morador em Brasília, mas que recebe R$ 12 mil mensais nomeado para os conselhos de administração de duas empresas paulistanas, EMURB e SPTuris; e pelo ex-senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), residente em Cuiabá, com jeton mensal de R$ 3 mil pago pelo governo Serra que o nomeou conselheiro da SABESP, estatal paulista.

E olha, se buscarem vão achar a mesma coisa em Minas. As declarações de Aécio são lágrimas de crocodilo. Como os  tucanos não tem propostas e nem programa, só lhes resta -  e também a ele, Aécio - repetir essa ladainha de que foi FHC que fez o Brasil com o real e o bolsa escola -  além de ter criado as agências reguladoras,  filhas bastardas do festival de privatizações tucanas que eles comandaram e que ficou mais conhecido e entrou para a história como privataria.
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Fonte: Blog do Zé Dirceu

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