Até ‘apagão’ de Lula é melhor
Já que José Serra teima em mandar a Globo, a Folha, a Veja, o Estadão e os penduricalhos destes tentarem enfiar na cabeça das pessoas que o blecaute de terça-feira é igual aos oito meses de racionamento draconiano de energia elétrica com o qual o governo Fernando Henrique Cardoso torturou o país, vamos às comparações para descobrir se é tudo mesmo tão igual como dizem o governador tucano e sua mídia.
Apagão de FHC (2001 e 2002)
O país teve que economizar 20% de energia elétrica durante o período do racionamento. Se os brasileiros não tivessem conseguido economizar, teriam ocorrido cortes periódicos e programados de energia elétrica nas cidades.
O plano atingiu 35% dos consumidores residenciais do Sudeste e o Centro-Oeste e 87,9% dos consumidores do Nordeste, além do comércio e da indústria
COMO ERAM AS PENALIDADES
Só era obrigado a economizar 20% quem tinha conta mensal acima de 100 kWh.
Quem consumia entre 101 kWh e 200 kWh não pagava multa, mas tinha que economizar 20% para não ter a energia cortada.
Quem consumia acima de 200 kWh por mês ficava sujeito a corte e multa.
As contas de luz acima de 200 kWh mês eram sobretaxadas mesmo que o consumo estivesse dentro da cota.
MULTA VARIAVA DE 50% A 200%
Os consumidores que não reduziam o consumo pagavam tarifas de 50% a 200% mais caras pela energia que ultrapassava a cota.
Todo consumo entre 201 kWh e 500 kWh era sobretaxado em 50%, mesmo que o consumidor economizasse os 20%
A parcela acima de 501 kWh tinha uma sobretaxa de 200%.
QUEM ULTRAPASSAVA COTA FICAVA NO BREU POR ATÉ 6 DIAS
Quem descumpria as cotas de racionamento estava sujeito a um corte de energia de três dias no primeiro mês e seis dias em caso de reincidência.
Para saber qual foi a cota para junho de 2001, no início do racionamento, o consumidor teve que calcular a média do que tinha consumido em maio, junho e julho de 2000 e cortar 20%.
AS COTAS PARA A INDÚSTRIA E COMÉRCIO
Indústria e comércio com rede de baixa tensão tiveram que reduzir o consumo para 80% do consumo médio dos meses de maio, junho e julho do ano passado.
Indústria e comércio de alta tensão tiveram a meta calculada em função do nível de tensão e do setor da empresa. Para esse grupo, a meta de redução variava de 75% a 85%. A média também era calculada com base nos consumos dos meses de maio, junho e julho de 2000.
O consumidor rural teve que reduzir em 10% o consumo médio de energia a partir do dia 1º de junho de 2001, na comparação com os meses de maio a julho do ano anterior.
“Apagão” de Lula (10/11/2009)
Falta de luz por períodos que variaram de quinze minutos a três horas.
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