O patronato vai opor forte resistência à redução da jornada para 40 horas. E já identificou que, para se sair vencedor, terá de ganhar a batalha da comunicação. Identificou, não perdeu tempo e, por meio da CNI, começou a fustigar a redução da jornada.
Por João Franzin*, na Agência Sindical
O movimento sindical tem, portanto, um desafio, que é conduzir uma eficiente estratégia de comunicação, em defesa das 40 horas e pela geração de empregos. Essa estratégia tem de se apoiar em dois eixos: um é a comunicação eficiente e mobilizadora das bases sindicais; outro é a comunicação de massa, nos grandes veículos, que, evidentemente, são grandes empregadores.
Esse trabalho de comunicação tem de estar vinculado a um plano de ação geral, que inclua as próprias entidades, as bases sindicais e a Câmara dos Deputados, com ações focadas em Brasília e nas bases eleitorais dos parlamentares.
A comunicação, como se vê, volta a jogar um peso decisivo. E a imprensa sindical deve ser valorizada.
* João Franzin é jornalista e assessor sindical
Nenhum comentário:
Postar um comentário