terça-feira, 16 de dezembro de 2008

E agora vampiro?

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Quando houve o leilão que deu a concessão das rodovias paulistas- em que ganharam cinco empresas (Invepar/OAS, BRVias, Brasinfa, Triunfo Participações e Consórcio Integração/Odebrecht) - foi acertado que as ganhadoras deveriam apresentar garantias de curto e longo prazo por meio de carta de crédito para que fossem analisadas, em momento posterior, pela Comissão de Julgamento e Processamento.

Conforme noticiado pelo Estadão, três das cinco empresas - BRVias, Brasinfa e Triunfo Participações - não honraram o acordo e estão perto de serem desqualificadas por descumprimento das regras. As três juntas concordaram em pagar R$ 1,52 bilhão pelo direito de operar as estradas, sendo 20% à vista (previsto para ser quitado nesta segunda-feira, 15/12) e o restante em 18 parcelas.

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Empresas descumprem exigências e podem perder concessão de rodovias

Das cinco companhias que ganharam leilão para explorar estradas de SP, duas não conseguiram financiamento

Renée Pereira

Três das cinco empresas vencedoras do leilão de concessão das rodovias paulistas, realizado em 29 de outubro pelo governo do Estado de São Paulo, estão perto de serem desqualificadas por dificuldade na obtenção de crédito, problemas financeiros e descumprimento das regras do edital. Na mira da Comissão de Processamento e Julgamento das Propostas, sob coordenação da agência reguladora Artesp, estão Triunfo Participações, BRVias e Brasinfra.

Elas arremataram, respectivamente, 974 quilômetros das rodovias Ayrton Senna-Carvalho Pinto, Marechal Rondon Oeste e Marechal Rondon Leste, com deságios que variaram de 13,09% a 54,9%. Mas, de acordo com informações obtidas pelo Estado, duas das empresas não conseguiram fechar uma estrutura de financiamento com os bancos para honrar compromissos do programa de concessão e a outra não entregou todos os documentos exigidos.

A situação põe o governo paulista numa situação delicada. Além de contar com o dinheiro para fazer vários investimentos na área de transporte, o anúncio de desclassificação das empresas pode ser entendido como um fracasso do leilão, o que seria uma publicidade negativa para o governo de José Serra. Apesar disso, o governador avisou que não vai interferir na decisão da Artesp sobre o caso.

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Fonte: Conversaafiada

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